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LÍNGUA E LINGUAGEM



Prof. Mário Luiz.
Licenciatura: Letras.
Universidade São Marcos.
Pós-graduação: Letras.
Universidade São Marcos.
Pós-
graduação: Espanhol.
Universidade Federal de Minas Gerais.
_______________________________________________________________
SEMÂNTICA DEFINIÇÃO:

Em linguística, semântica estuda o significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como: espaço temporal e espaço geográfico.

Linguagem:

Linguagem: é a capacidade humana de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para realizar o ato da comunicação.

1- Tipos de linguagem:

A linguagem pode ser verbal: aquela que faz uso das palavras para comunicar algo. As figuras de linguagem nos comunicam uma mensagem por meio de uma linguagem verbalizada (usa palavras para transmitir a informação). Não-verbal: é aquela que utiliza outro método de comunicação, que não são as palavras. Entre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc. Essas figuras fazem uso apenas de imagens para comunicar o que representam.

Língua:

A Língua é um instrumento de comunicação, sendo composta por regras gramaticais as quais possibilitam que determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados que lhes permitam se comunicar e compreender-se. Por exemplo: falantes da língua portuguesa. A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas, as quais podem agir sobre ela.

Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam. Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando a fala. A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação.

Língua falada e língua escrita:

Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois os meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se: fatores regionais, fatores culturais, fatores culturais e fatores contextuais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil.

Dentro de uma mesma região, também há variações linguísticas. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado. Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.

Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos, quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.

Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. Fala: é a utilização oral da língua pelo indivíduo e, é um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, sua personalidade, e o ambiente sociocultural em que vive, etc.

Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma grande diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada indivíduo, além de conhecer o que fala, conhece também o que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa.

Níveis da fala:

Devido ao caráter individual da fala, é possível observar alguns níveis: nível coloquial (popular): é a fala que a maioria das pessoas utiliza no dia a dia, principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utilizá-lo, não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais estabelecidas pela língua. Nível formal (culto): é o nível da fala normalmente produzido pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras gramaticais estabelecidas pela língua.

Signo:

O signo linguístico é um elemento representativo que aponta para dois aspectos: o significado e o significante. Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória. Essa lembrança constitui uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que é o significante do signo cachorro. Quando escutamos essa palavra, logo pensamos em um animal irracional de quatro patas, com pelos, olhos, orelhas, etc. Esse conceito que nos vem à mente é o significado do signo cachorro e também se encontra armazenado em nossa memória.

Ao empregar os signos que formam a nossa língua, devemos obedecer às regras gramaticais convencionadas pela própria língua. Desse modo, por exemplo, é possível colocar o artigo indefinido um diante do signo cachorro, formando a sequência um cachorro, o mesmo não seria possível se quiséssemos colocar o artigo (uma) diante do signo cachorro.

A sequência (um cachorro) contraria uma regra de concordância da língua portuguesa, fazendo com que essa sentença seja rejeitada. Os signos que constituem a língua obedecem a padrões determinados de organização. O conhecimento de uma língua engloba tanto a identificação de seus signos, como também o uso adequado de suas regras combinatórias. signo significado (é o conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte abstrata do signo) + significante (é a imagem sonora, a forma, a parte concreta do signo, suas letras e seus fonemas) Língua: conjunto de sinais baseado em palavras que obedecem às regras gramaticais. Signo: elemento representativo que possui duas partes indissolúveis: significado e significante. Fala é uso individual da língua, aberto à criatividade e ao desenvolvimento da liberdade de expressão e compreensão.

2- Significação das palavras:

Quanto à significação, as palavras são divididas nas seguintes categorias: Sinônimos são palavras que possuem significados próximos e são chamadas sinônimas. Exemplos: casa – lar – moradia – residência, longe – distante, delicioso – saboroso, carro – automóvel. Observe que o sentido dessas palavras são próximos, mas não são exatamente equivalentes. Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a mesma coisa que outra. Há uma pequena diferença de significado entre palavras sinônimas. Veja que, embora casa e lar sejam sinônimos, ficaria estranho se falássemos a seguinte frase: Comprei um novo lar. Obs.: O uso de palavras sinônimas pode ser de grande utilidade nos processos de retomada de elementos que inter-relacionam as partes dos textos.

Antônimos:

Antônimos são palavras que possuem significados opostos, contrários. Exemplos: mal – bem, ausência- presença, fraco – forte, claro – escuro, subir – descer, cheio – vazio, possível – impossível. Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas: cabo (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca), banco (instituição comercial financeira, assento), manga (parte da roupa, fruta).

Homônimos:

Homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas significados diferentes. Veja alguns exemplos no quadro abaixo: acender (colocar fogo) - ascender (subir), acento (sinal gráfico) - assento (local onde se senta), acerto (ato de acertar) - asserto (afirmação), caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito), cegar (deixar cego) - segar (cortar, ceifar), cela (pequeno quarto) - sela (forma do verbo selar; arreio), censo (recenseamento) - senso (entendimento, juízo), cerração (nevoeiro)- serração (ato de serrar) - cerrar (fechar) - serrar (cortar),cervo (veado) - servo (criado), concertar (ajustar, combinar) - consertar (reparar, corrigir) - concerto (sessão musical), conserto (reparo), coser (costurar) cozer (cozinhar).

Homônimos Perfeitos são aqueles que possuem a mesma grafia e o mesmo som. Por Exemplo: Eu cheguei cedo a este lugar falou para a professora. (cedo = verbo). Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de tempo). Atenção: Existem algumas palavras que possuem a mesma escrita (grafia), mas a pronúncia e os significados são sempre diferentes. Essas palavras são chamadas de homógrafas e são uma subclasse dos homônimos. Observe os exemplos: almoço (substantivo, nome da refeição) almoço (forma verbal do verbo almoçar na 1ª pessoa do singular, presente do indicativo). Gosto (substantivo) - gosto (forma do verbo gostar na 1ª pessoa do singular do tempo presente do modo indicativo).

Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos a seguir: absolver (perdoar, inocentar), absorver (aspirar, sorver), apóstrofe (figura de linguagem), apóstrofo (sinal gráfico), aprender (tomar conhecimento), apreender (assimilar), arrear (pôr arreios), arriar (descer, cair), ascensão (subida), assunção (elevação a um cargo) bebedor (aquele que bebe), bebedouro (local onde se bebe), cavaleiro (que cavalga), cavalheiro (homem gentil), comprimento (extensão), cumprimento (saudação), deferir (atender), diferir (retardar), delatar (denunciar), dilatar (alargar), relatar (distinguir), despensa (lugar para mantimentos), dispensa (ato de dispensar) emigrar (deixar um país), imigrar (entrar num país), eminência (elevado), iminência (qualidade de iminente), eminente (elevado), iminente (prestes a ocorrer).


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