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DST
DST

Fonte: www.uro.com.br

Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorreia, inflexão da uretra não causada pela gonorreia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monília. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos.

Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis púbis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorreia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.

Transmissão

A transmissão de todas estas doenças só ocorre através do contato íntimo com a pessoa infectada, porque todos os organismos causadores morrem rapidamente se forem removidos do corpo humano. Apesar de área de contato ser normalmente as genitais, a prática de sexo anal e oral pode também causar infecções. Gonorreia, sífilis e infecção clamidial podem ser transmitidas de uma portadora grávida ao filho que está sendo gerado, tanto através do útero como através do parto.

Apesar das doenças venéreas se manifestarem na genitália externa, elas podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas dessas infecções causam apenas uma irritação local, coceira e uma leve dor, porém a gonorreia e clamídia podem causar infertilidade em mulheres.

Controle

A natureza epidêmica das doenças sexualmente transmitidas as torna de difícil controle. Algumas autoridades em saúde pública atribuem o aumento no número de casos destas doenças ao aumento de atividade sexual. Outro fator que também contribui significativamente é a substituição do uso de camisinha (condom) - que oferece alguma proteção – por pílulas e diafragmas com métodos anticonceptivos. Os padrões das doenças sexualmente transmitidas são bastante variáveis. Enquanto a sífilis e a gonorreia eram ambas epidêmicas, o uso intensivo de penicilina fez com que a frequência da sífilis caísse para um nível razoavelmente controlado; a atenção voltou-se então ao controle da gonorreia, foi quando a frequência da sífilis aumentou novamente. Os casos de herpes genital e clamídia também aumentaram durante a década de 70 e durante o início da década de 80.

O tratamento de doenças sexualmente transmissíveis é feito basicamente com antibióticos. A penicilina tem sido uma droga eficiente contra a sífilis e a gonorreia, porém muitos dos organismos causadores da gonorreia são hoje resistentes à penicilina; usa-se nestes casos o ceftriaxone ou a spectinomicine. A tetraciclina é usada para tratar o linfogranuloma venéreo, o granuloma inguinale e a uterite clamidial. Existem tratamentos específicos para a maioria das doenças sexualmente transmitidas, com exceção do molluscum contagiosum. A droga antivírus aciclovir tem se mostrado útil no tratamento da herpes.

A única forma de se prevenir a dispersão das doenças sexualmente transmitidas é através da localização dos indivíduos que tiveram contato sexual com pessoas infectadas e determinar se estes também necessitam tratamento. Localizar a todos, entretanto, é bastante difícil, especialmente porque nem todos os casos são reportados.

AIDS (SIDA) e a hepatite B são transmitidas através do contato sexual, porém estas doenças podem também ser transmitidas de outras formas.

Condiloma (HPV)

Condilomaé a designação genérica do Papilomavírus Humano. Outros denominações como condilomatose, condiloma acuminadoe crista-de-galotambém podem ser usadas. A exemplo do herpes, o condiloma tem períodos de latência (remissão) variáveis de um indivíduo para o outro. Causam lesões verrugosas, a princípio microscópicas e de difícil visualização a olho desarmado, que vão lentamente crescendo como lesões sobrepostas umas às outras, formando a designação popular de crista-de-galo. Podem chegar, em indivíduos com higiene precária, a lesões coalescentes e grandes como a palma da mão de um adulto. Seu contágio é quase que exclusivamente sexual (gênito genital, oro genital ou gênito anal) e sua manifestação depende da imunidade do contaminado

  1. Condilomas acuminados em sulco balanoprepucial e na glande peniana;

  2. Condilomas acuminados e infecção subclínica no corpo peniano (penoscopia);

  3. Condiloma acuminado vaginal (lesão em tapete)

  4. Condiloma acuminado, orifício anal |(ânus);

  5. Região anal;

  6. Região anal;

  7. Região vulvar/perina;

  8. Lesões condilomatosas clássicas;

  9. Pênis com lesão HPV;

  10. HPV na uretra.

O diagnóstico faz-se por peniscopia direta (coloração especial que tinge as lesões condilomatosas quando presentes) e sempre que possível, biópsia para confirmar-se a suspeita clínica. Uma vez diagnosticado o condiloma, o tratamento é quase sempre é cirúrgico por uma destas modalidades: eletro cauterização ou eletro fulguração, que consiste em queimar as lesões ou a exeresedas lesões que serão mandadas para exame anatomopatológico, fazendo-se assim a biópsia e o tratamento ao mesmo tempo. Muitas vezes os dois métodos são utilizados em conjunto, nas lesões extensas. A cauterização química com ácidos orgânicos que também queimam as lesões, têm uma série de contraindicações e complicações que me levaram a quase descartá-lo para uso rotineiro.

O cliente com condilomatose deve ser alertado para a possibilidade de recidivas após os tratamentos, como se lesões latentes esperassem a hora certa para aparecer. Não raro estes clientes terão repetidas sessões de terapia. Também é importante salientar que no homem o condiloma é apenas uma lesão esteticamente feia, mas na mulher é precursor do câncer de colo do útero, uma doença grave. Portanto, tratar o homem é prevenir uma complicação séria para a mulher. Nestes casos, frequentemente recebemos o homem para penoscopiapor solicitação do ginecologistada esposa, que diagnosticou displasia do colo de útero e suspeita de condiloma como agente causador.

Herpes

Os vírus herpes simples(VHS) tipo 1 e tipo 2 são ambos da família herpesvírus humanos, a qual ainda inclui o citomegalovírus, o Epstein-Barrvírus, varicela zoster vírus e herpesvírus humanos específicos (Kaposi). A principal característica dos herpesvírus é a de produzir infecções latentes, potencialmente recorrentes. A latência se desenvolve a partir da sobrevivência do material genético do vírus dentro de células hospedeiras, sem produção de partículas infectantes.

A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir do contato de superfícies cutâneas (pele) ou mucosas genitais com os vírus infectantes. Sendo um parasita celular obrigatório (é desativado pela perda de umidade à temperatura ambiente), é pouco provável que se transmita por aerossol (gotas microscópicas) ou fômites (peças de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, papel higiênico, etc.), sendo o contato sexual, oro genital ou genito anal e gênito genital, o modo habitual de transmissão.

Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o VHS penetre no corpo humano por pequenas escoriações(raspados) ou fissuras na peleou mucosas, resultante do ato sexual. Após sua infecção, o VHS é transportado através dos neurônios (nervos), com isto podendo variar seus locais de recidiva. Na infecção inicial a gravidade das lesões será diretamente proporcional à imunidade da pessoa, disto também dependerá a frequência e gravidade das recidivas. A pessoa que teve infecção anterior pelo VHS oral poderá ter uma infecção pelo VHS genital atenuada (menos grave) pela presença de anticorpos cruzados.

Não existe até o presente momento, cura para qualquer tipo de herpes. Todo o tratamento proposto visa aumentar os períodos de latência em meses e até anos. A partir de diagnóstico clínico e laboratorial, medidas higiênicas devem ser tomadas para o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em mulheres grávidas, maiores cuidados em relação ao feto devem ser adotados, mesmo que o diagnóstico não tenha sido na gestante e sim no seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar o coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo seguro.

Como adquiri isto? Pergunta frequente de consultório, sempre implicando em "infidelidade". Esta pode estar presente, sem dúvida, mas grande parte dos infectados é assintomático até sua primeira crise herpética, num intervalo que pode ser de muito tempo e depois de vários relacionamentos amorosos.

Lembro aqui que o perigo maior de contágio está nas lesões por recorrência quando então o indivíduo deve se proteger para não transmitir durante a atividade sexual.

Fatores que baixam a imunidade, como gripes ou resfriados e o stress podem contribuir para tornar as recidivas mais frequentes. Por isto pacientes aidéticos podem ser cronicamente molestados por esta doença. Não há evidências médicas de relação do herpes com qualquer tipo de câncer humano.

Uretrites

As uretrites inflamatórias(sem a participação de germes), em grande parte, são originadas pelo trauma externo, como por exemplo o hábito de ordenhara uretra após urinar, ou hábito masturbatório, lembrando aqui que a uretra é uma estrutura bastante superficial e sensível. O trauma interno, como aquele que ocorre após manipulaçãocom instrumentosou sondas, também pode originar uma uretrite inflamatória, que deverá receber tratamento sintomático adequado.Secreção uretral na uretrite: É a designação genérica para processos inflamatóriosou infecciososda uretra (canal que conduz a urina da bexiga para o meio externo, ao urinarmos) masculinae feminina. Os sintomas da uretrite compreendem: a descarga uretral (secreção) que varia de acordo com o agente etiológico, desconforto urinário sob forma de ardênciae/ou dor para urinare às vezes sensação de "coceira" na parte terminal da uretra (perto do meato urinário na glande peniana). Estes três principais sintomas podem variar de intensidade de acordo com a doença.

As uretrites infecciosassão doenças sexualmente transmissíveis(DST), que é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este empregado no passado, quando blenorragia(gonorreia) e sífilisdominavam o cenário das DST. Ainda deste conceito temos a classificaçãodas uretrites infecciosas, como uretrite gonocócicae não-gonocócica. A gonocócica, como diz o termo, é a causada pelo gonococo (N. gonorrhoeae) e as não-gonocócicas são mais comumente causadas por um dos germes a seguir: clamidia, micoplasmae ureaplasma. A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima do(a) portador(a). Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia escassa, com pouca ou nenhuma secreção no início da doença. Um dos sintomas mais comuns, é o misto de ardênciapara urinar com coceiraapós urinar. Na suspeita deste tipo de uretrite, devem ser realizados exames laboratoriais para se tentar descobrir o germe responsável. Uma história detalhada e um exame físico minucioso devem ser realizados.

Muitas uretrites inadequadamente tratadas podem evoluir para complicações mais sérias, como uma cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher ou orquite, epididimiteou prostatitenohomem. Na maior parte das vezes o urologista vai preferir tratar o casal, mesmo que o(a) parceiro(a) não apresente sintomas importantes. Como sequelasdas complicações das uretrites malconduzidas, podemos citar infertilidade e as estenosesde uretra.

Candidíase

Pênis com balanopostite por cândida:

Em alguns homens portadores de diabetes, pode ser necessária a remoção cirúrgica do prepúcio (circuncisão), como uma medida profilática à balanopostite por cândida. Ainda, o uso inadequado de absorventesou duchas vaginaispossuem papel importante na recidiva da candidíase da mulher.

Cancro

Também conhecido por cancroide, é uma DST aguda e contagiosa, que se caracteriza por lesões genitais ulceradas e dolorosasque evoluem com a supuração (saída de pus) dos linfonodos (gânglios) inguinais.

É causada pelo Hemophilus ducreyi e o período de incubação é de 3 a 7 dias após o contato sexual suspeito. Pequenas lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) se rompem e tornam-se úlcerasrasas, com as bordas macias e com anel avermelhado ao redor. Tais úlceras variam de tamanho e podem se agrupar (coalescentes), formando uma lesão maior, intensamente dolorosa.

Os linfonodos inguinaisse tornam dolorosos, aumentados de tamanho e agrupados (bubão), sendo facilmente palpáveis. Forma-se aí o abscesso que pode drenar através da pele da virilha.

Sífilis

Doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e normalmente transmitida através do contato sexual ou pelo beijo. A infecção através de objetos contaminados é bastante rara, pois a bactéria morre em contato com o ar. Um feto carregado por uma portadora de sífilis pode contrair a doença, condição denominada de sífilis congênita.

Histórico:

Acredita-se que a sífilis foi introduzida na Europa em 1493 por um grupo de marinheiros retornando da primeira expedição de Cristovão Colombo à América. Já no século XVI, a sífilis tornou-se a maior epidemia pública. O aspirilo, responsável pela doença, foi descoberto somente em 1905, pelo zoologista alemão Fritz Schaudinn. Em 1906 o bacteriologista alemão August vom Wassermann desenvolveu o primeiro exame de sangue para diagnosticar a doença. Em 1909 outro bacteriologista alemão, Paul Ehrlich, desenvolveu o primeiro tratamento efetivo. Em 1943 a penicilina mostrou-se bastante efetiva no combate à sífilis e até hoje continua sendo o medicamento preferido para o tratamento dessa doença.

Intensos programas de saúde pública reduziram o número de casos reportados nos Estados Unidos de 160.000 (1947) para 25.000 (1975), porém o número cresceu para mais de 39.000 em 1988. Durante a década de 70, a maioria dos casos de sífilis em homens ocorreu em homossexuais, entretanto o aumento no número de casos durante a década de 80 aparenta ser em indivíduos heterossexuais. Este fato aumenta a incidência da sífilis congênita, que causa um grande índice de mortalidade infantil. Pessoas portadoras de AIDS (SIDA) têm maiores chances de desenvolver sérias formas de sífilis e a sofrerem recaídas após tratamentos que normalmente curam a doença.

Estágios e Sintomas:

O primeiro estágio da sífilis é caracterizado por uma pequena lesão, que aparece na região de contágio, de três a seis semanas após a contração. Os fluidos oriundos dessa lesão são extremamente infecciosos. Em um segundo estágio, que se manifesta cerca de seis semanas mais tarde, ocorre um repentino aparecimento de lesões. Úlceras doloridas desenvolvem-se na boca, assim como em várias regiões do corpo; lesões em forma de pequenas protuberâncias, também altamente infecciosas, podem aparecer na região genital; dores de cabeça, febre e inchamento das glândulas linfáticas são, algumas vezes, observados. Estes sintomas normalmente desaparecem de 3 a 12 semanas. A doença entra então em um estágio latente não apresentando sintomas externos, porém as inflamações podem instalar-se em órgãos internos. Este estágio latente pode durar de 20 à 30 dias. Em 75% dos casos não ocorrem outros sintomas além dos já mencionados; entretanto, quando o estágio final ocorre (sífilis terceira), nódulos enrijecidos podem se desenvolver em tecidos sob a pele, nos tecidos mucosos e nos órgãos internos. Os ossos são frequentemente afetados, assim como o fígado, os rins e outros órgãos viscerais. Infecção do coração e dos principais vasos sanguíneos ocorrem em casos terminais. Em aproximadamente 15% dos casos de sífilis terceira ocorre o que é chamado neurosífilis, representado pela perda do controle urinário, degeneração dos reflexos e perda da coordenação muscular, que pode levar à paralisia. Durante este estágio, infecções no trato urinário podem, em uma gravidez, levar ao aborto ou ao nascimento de uma criança portadora de sífilis congênita. Crianças afetadas normalmente apresentam sinais típicos como: testa grande, nariz seliforme e dentes mal formados. Perto da segunda década da vida, tais crianças podem apresentar deterioração no sistema nervoso central.

A sífilis é detectada através dos sintomas de um dos vários testes de sangue ou de fluido da coluna espinhal. A droga mais usada no tratamento é a penicilina benzatina que é ministrada em duas injeções separadas por uma semana de intervalo. Quando se trata de neurosífilis, o antibiótico é ministrado três vezes por semana. O controle da sífilis inclui localizar as pessoas que tiveram contato sexual com portadores e tratar aquelas cujo contato se deu durante o período de contaminação. O uso da camisinha oferece alguma proteção contra a sífilis.

AIDS (SIDA)

Síndrome da deficiência imunológica adquirida é uma condição que resulta na supressão do sistema imune relacionada à infecção pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Vírus). Uma pessoa infectada com o vírus HIV perde gradativamente a função imune de algumas células imunológicas denominadas CD4 linfócito-T ou CD4 células-T, tornando a pessoa infectada vulnerável à pneumonia, infecções fúngicas e outras enfermidades comuns. Com a perda da função imune, uma síndrome clínica (um grupo de várias enfermidades que, em conjunto, caracterizam a doença) se desenvolve com o passar do tempo e eventualmente pode causar a morte devido a uma infecção oportunista (infecções por organismos que normalmente não causam mal algum, exceto em pessoas que estão com o sistema imunológico bastante enfraquecido) ou um câncer.

Histórico:

Durante o início dos anos 80 se observou um grande número de mortes causadas por infecções oportunistas em homens homossexuais que, apesar de tal infecção, eram pessoas saudáveis. Até então estas infecções oportunistas causavam morte normalmente em pacientes que receberam órgãos transplantados e estavam recebendo medicamento para suprimir a resposta imune.

Em 1983, Luc Montaigner, um francês especialista em câncer, juntamente aos outros cientistas do Instituto Pasteur em Paris, isolaram o que parecia ser um novo retrovírus humano (um tipo especial de vírus que se reproduz de maneira diferente) de uma glândula (nódulo)linfática de um homem sob risco de AIDS. Simultaneamente cientistas norte americanos liderados por Robert Gallo, trabalhando no Instituto Nacional do Câncer em Bethesda (Maryland) e o grupo liderado pelo virologista norte-americano Jay Levy de San Francisco isolaram o retrovírus de pessoas com AIDS e também daquelas que tinham contato com portadores da doença. Os três grupos de cientistas isolaram o que hoje se conhece como vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus que causa a AIDS. A infecção por este vírus não significa necessariamente que a pessoa tenha AIDS, porém erroneamente costuma-se dizer que a pessoa HIV positiva tem AIDS. De fato, um indivíduo HIV positivo pode permanecer por mais de 10 anos sem desenvolver nenhum dos sintomas clínicos que diagnosticam a doença.

Em 1996 estimou-se que 22,6 milhões de pessoas no mundo estavam vivendo com o HIV ou com a AIDS, dos quais 21,8 milhões eram adultos e 380.000 crianças. A Organização Mundial da Saúde estimou que no período entre 1981, quando o primeiro caso de AIDS foi diagnosticado, e em 1996 mais de 8,4 milhões de adultos e crianças desenvolveram a doença. Estimou-se também que no mesmo período 6,4 milhões de mortes foram causadas pelo vírus HIV.

Infestações

Termo que significa a existência de parasitasna pele(ou derme) e que podem ser transmitidos pela atividade sexual, embora não obrigatoriamente. Destacamos aqui a infestação por piolhos(Phthirus púbis), pela sarna(Sarcoptes scabeis) e pelos carrapatos(ou chatos). Tais ectoparasitas (parasitas externos) infestam principalmente as regiões cobertas por cabelos como a região púbica(pelos púbicos) de ambos os sexos. Obviamente tais parasitas podem também ser adquiridos de roupa de cama ou de banho (toalhas), roupas íntimas, animais, etc...Seu principal sintoma será o prurido(coceira) e vermelhidãodevido aos minúsculos túneissob a derme que podem ser estar infectados por bactérias oportunistas. Se não tratadas, tais infecções secundárias por bactérias, podem, associadas ao ato de coçar o local, disseminar pelo resto do corpo tais infestações e ainda levar a complicações mais sérias, como abscessos (coleção de pus). Resta claro neste parágrafo, que os portadores de infestações devem ser orientados quanto aos seus hábitos de higiene. O tratamento é feito de acordo com o parasita e medidas profiláticas devem ser adotadas no ambiente onde vive o indivíduo.

Linfogranuloma Venéreo

  • Etiologia – É causado pela Chlamydia trachomatis;

  • Patogênese – A doença é contraída, exclusivamente, via transmissão sexual: sua incidência é baixa, com maior prevalência no grupo etário de 15 a 30 anos. O período de incubação varia de 1 a 3 semanas;

  • Sintomatologia – Manifesta-se com lesão inicial de tipo pustuloso, frequentemente despercebida. Em seguida, surge adenopatia inguinal, conhecida como bubão, unilateral, que pode passar à fase supurativa. Nas mulheres, pode faltar a adenite inguinal, mas é frequente o acometimento dos gânglios pararretais. Pode haver manifestações sistêmicas tais como mal-estar, febre, anorexia, dor pélvica, etc.;

  • Diagnóstico laboratorial – Por bacterioscopia direta (coloração de Giemsa), cultura, sorologia, imunofluorescência, intra dermo reação de Frei;

  • Tratamento da adenite – repouso e calor local. Quando a adenite for maior que 5 cm, aspirar com agulha de grosso calibre; pode ser feita lavagem com antibiótico.

Tratar sempre o parceiro sexual:

Donovanose

  • Etiologia – É causada pela Calymmatobacterium granulomatis, patógeno Gram-, anaeróbico facultativo;

  • Patogênese – Transmissão sexual com período de incubação de 8 a 30 dias, mais frequente nas regiões tropicais. Sua maior incidência é no sexo masculino, preferencialmente em homossexuais e indivíduos de baixas condições sócio econômicas;

  • Sintomatologia – Na maioria dos casos, a lesão inicial se localiza no prepúcio, sulco balanoprepucial, vulva ou vagina. Geralmente indolor, inicia-se por pápulas que coalescem e ulceram. Pode avolumar-se dando origem às formas "nodular" e "elefantiásica";

  • Diagnóstico laboratorial – É feito, principalmente, por exame direto – detecção de C. Granulomatis em esfregaços corados pelo Giemsa ou procurando os corpúsculos de Donovan no interior do granuloma (método histopatológico);

  • Tratamento – O tratamento tradicional é constituído por tetraciclina, estreptomicina, cotrimoxanol, cloranfenicol. Nenhuma destas drogas deve ser empregada por menos de três semanas.

Tratar sempre o parceiro sexual:

Vaginose Bacteriana e Vulvovaginites

  • Etiologia – Pode ser classificada em infecciosa e não infecciosa (causa hormonal, agentes físicos e químicos, de contato, etc.) Na infecciosa os agentes mais comuns são: Trichomonas vaginalis, Candida albicans, G. vaginalis, C. trachomatis, N. gonorrhoeae;

  • Patogênese – Em cada faixa etária, tende a aparecer um tipo específico de Vulvovaginite. As vulvovaginites de causa hormonal aparecem principalmente na infância, senescência e em usuárias de pílulas; as infecciosas são mais frequentes dos 15 aos 35 anos;

  • Sintomatologia – Secreção abundante, com ou sem odor característico, de consistência e cor variadas, prurido, edema, disúria;

  • Diagnóstico laboratorial – Medidas gerais tais como abstinência sexual, higiene genital, restauração do pH vaginal, uso de anti-inflamatórios por via sistêmica e local. Conforme o agente etiológico, se usa terapia específica (trichomonas: nitroimidazólicos; herpes vírus: antivirais; fungos: antifúngicos, por via oral ou tópica);

Tratar sempre o parceiro sexual:

Salpingite Aguda

  • Etiologia – É causada pela disseminação ascendente, não relacionada a ciclo gravídico puerperal ou cirurgias, de micro-organismo que, partindo da vagina, acomete órgãos genitais superiores e/ou estruturas adjacentes (OMS,1986). Conforme a localização, usa-se a seguinte terminologia:

  • salpingite – A mais frequente e preocupante por suas sequelas: endometrite, parametrite, salpigoforite, abscesso pélvico (tubo ovariano); Do ponto de vista etiológico, as Salpingites podem-se dividir em:

    infecção por germes causadores de DST (gonococo, clamídias, micoplasmas);infecções por organismos presentes na flora vaginal (estreptococos, estafilococos, hemófilos, E.coli, anaeróbicos);

  • infecções de etiologia desconhecida.

  • Patogênese – A manifestação da salpingite aguda está relacionada com a atividade sexual, particularmente com o número de parceiros sexuais;

  • Sintomatologia – Dor pélvica, frequentemente relacionada com o início do ciclo menstrual, disfunção menstrual, dispareunia, anorexia, náusea e vômito, dor à palpação e mobilização do útero;Tratamento – Deve ser eficaz tanto contra os agentes das DSTs, como contra as demais bactérias envolvidas, principalmente as anaeróbicas.



 

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